Nas linhas retas e curvas. Nas entrelinhas.
Nas janelas iluminadas, nas sombras das árvores, nas correntes que carrego.
Nos discursos, nos sorrisos, no que guardamos porque não achamos importante. No silêncio que calamos por não ter certeza, pelo tempo que perdemos procurando tê-la mesmo sabendo que nunca a teremos. Nos nós que nos damos ou que deixamos sem desfazer por falta de coragem ou sobra de covardia. Nas fotos que não tiramos, nas viagens que não fizemos, no que não fomos. Nos sonhos que não foram realizados; perdidos, esquecidos, empilhados. Nos respiros sem ar, no descansar de um cansaço que não passa. No amorteceder.
-no-amor-tecer-
-a-morte-cer-
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