Insistentemente


Ele cheirava carne. Carne que vibrava e sangrava - como escudo.
Sua feição intercalava num descanso repentino. 
Apressou-se em querer abrir a janela, estava dia e a luz despontava em seus olhos ainda acostumados ao escuro.
Não aprontou as malas, levaria pouco. Consigo só uma valise para ter como dizer adeus.
Tampouco preocupou-se com notas, joias ou algo que valesse - ia assim, desnuda de seus objetos e suas afrontas.
Um passo atrás do outro e viu a porta se fechar.
Agora era isso, abriria sozinha o caminho que começava a seguir.

"Dizer i n s i s t e n t e m e n t e que fazia sol lá fora."