Eu precisava parar. Respirar, olhar pela janela.
Saber que era só um dia.
As crises vinham e iam, como antes.
Nada demais, consegui outras vezes.
Os monólogos eram constantes.
Qual o gatilho? O que acelera?
Pensar, lembrar, viver.
Transitar entre o agora e o antes, nunca o depois.
Bobagem acreditar que ansiar é antecipar.
Minha pele respira o ontem. Minha segunda pele.
A primeira se foi faz tempo.