Nem que se passassem vinte anos, não me acostumaria com uma mesa sem o seu lugar. Sua cadeira permanece aqui.
A água fervente, a sobra.
Coloco a toalha, os pratos, os talheres. Espero.
Fecho os olhos e ouço a música, sua voz. Seu tom. Nossos tons.
Corpos entre copos. Mesa, gosto, seu gosto. Lábios de café.
Duas xícaras.
O excesso de açúcar. A falta.
A garrafa que não aquece mais, o calor que se vai com seus passos.