O que você permite que more dentro de você? Que seja seu locatário, que pague os custos da sua moradia.
Aquilo que sobra? Do tempo, do que acontece, do que não acontece, nem nunca vai acontecer.
O que conserva, se conserva. Que esconde, oprime, valoriza - que fica, apesar do tempo.
O que conserva, se conserva. Que esconde, oprime, valoriza - que fica, apesar do tempo.
O que não toca, só sente, que te faz pensar, levantar.
O que mora dentro de você não é exatamente quem você é, mas quem você quer ser. O alguém que se perdeu no presente de um futuro no passado planejado, ou que nunca saiu da caixa dos seus sonhos.
Mas ele mora, reside, se pega por entre as paredes do seu ego, das suas verdades e das mentiras que conta para si mesmo para evitar as respostas mais doídas. Você o abriga, e ele briga, todos os dias, todas as horas, por você.
Mas ele mora, reside, se pega por entre as paredes do seu ego, das suas verdades e das mentiras que conta para si mesmo para evitar as respostas mais doídas. Você o abriga, e ele briga, todos os dias, todas as horas, por você.