Turvar


Tecido que voa no vento, cai lento em direção ao solo. Cabelo solto, rosto marcado, alma que afunda. Depois flutua. 
Finito leve e calmo que nenhum calmante trouxe. 
Eu ainda vejo seus olhos. Átomos castanhos entorpecentes. 
Afogo a cabeça na água turva. E ela leva. Ela lava. Ela guarda.