Poças d’água


Duas pontas de cigarro, um vaso de cerâmica quebrado e poças de água da chuva. 
Céu branco, nem frio nem calor, uma xícara de café pela metade.
Tudo pela metade. Nem cheio nem vazio. 
Mais um dia, mais um mês, mais um ano. Mais, em tantos outros que já foram e que virão. Diferente no igual. 
Sempre, por enquanto. 
Mosquito que pousa com pressa. Sangue que esfria.