Quanto mais passava o tempo, mais ardia-lhe o peito cravejado de anseio.
Despia-se ao leito num sufoco em desalento, amparando seu destempero.
Não que não somasse aos dias as tais séries de felicidade, mas trazia também um pouco de medo das intempéries do futuro. Era como planejar uma vida no caderno em branco sem saber se dela teria sua melhor página. Ele, ele estava escrito em algum lugar pelo qual valeria a pena esperar. Mas qual? Em qual tempo teria de novo sua mais doce lembrança de passado?
Cansada dos enjôos da viagem e de tudo que provou amargamente naqueles últimos dias, deitou-se sobre a cama e desacelerou seus pensamentos. Esperava que vãos fossem agora seus sentimentos.