Nossas distâncias, nossas ausências.
Nossos pequenos pedaços faltantes, nossa busca desesperada em encontrá-los.
Nossa mania de não admitir, nosso orgulho, nossas escolhas tão erradas quanto nossas certezas.
Nossos planos. Nosso?
Seus, meus. Sua falta, meu excesso.
E eu ali, ouvindo o que não queria ouvir, dizendo o que não queria dizer. Frases que ainda ecoam em meu ouvido.
No fundo a gente só é covarde.
No fim, só tempestade.