Paro um segundo na frente da porta e respiro. A mão segura a maçaneta sem se mover.
Devo. Não devo. Desço as escadas.
Disco os números e aguardo. Ouço a voz, a respiração. Digo qualquer coisa, nem me lembro.
Minha cabeça dói. Muito café.
Anoto dias e detalhes na agenda. Eles passam rápido.
Insônia de novo. Ouço uma música que há muito não ouvia. Vontade de dançar.
Penso nas coisas que deixamos de fazer. Fecho a caixa.
Outro dia.