Quando o conheci, ele mal sabia como usar reticências. Não o ensinei.
E foi de acento em acento, exclamação, vírgula e circunflexo, que descobri sua linguagem.
Não, ele não entendia uma só palavra, mas continuava ali. Todos os dias, todas as horas.
Sentia seu cheiro, alcançava seus anseios.
E fomos caminhando até não dar mais pé. No fundo, a maré já arrastava e voltar nunca foi tão difícil.
Ainda trago a falta de ar... e ela arde, arde. Chega a doer.
No suave pensamento que embala a brisa da noite, mergulho.
Que o mar esteja calmo.