Carros, guias repletas de água, céu branco.
Casas com luzes acesas, tvs ligadas, bares cheios.
Sexta-feira chuvosa.
Pela janela só não se via o pensamento. E então, ele voava.
Voava porque dele, ao contrário do que se espera, não temos sempre controle.
Pensamentos são balões coloridos.
O que temos, talvez, são rompantes de lucidez.
Embora lúcido mesmo a gente esteja quando perde a razão. Tece a teia sem querer, se enrola, se aquece.
Sente o chão.
Chão?
Ou não.