_Nos olhos dele eu encontro alguma coisa de estrela.
_De estrela?
_É, de estrela... Alguma coisa que eu não sei explicar!
A pele brilha, mas não é brilho, brilho mesmo. Brilha por dentro!
E a boca entorpece quando encontra a minha.
_Nossa! Mas, ele é real?
_Não sei direito.
_Como não sabe?
_Não sei, ele me confunde.
_Confunde por que?
_Porque não diz o que pensa.
_Ele te olha também?
_Olha!
_E você sente que encontra em você a mesma estrela que encontra nele?
_Sinto.
_Então, o que acha?
_Desconfio que enxergamos a mesma coisa. Juntos, vemos o mesmo céu.