A fragilidade do eterno


Tinha chegado, enfim, naquela parte da história em que ela desistia. Parte em que saia correndo, com medo do desconhecido. Parte que lutava tanto para superar.
O fato é que esse tanto em que tentamos nadar contra a corrente, por vezes, vence. Mas ainda tinha certeza de que seria mais forte e continuava a nadar.
Sentia apatia pelo eterno. E nada lhe parecia durar, até aqui. 
Com a boca seca, adentrava o sufoco em ter que tomar sempre as rédeas de si mesma, ansiando pela plena posse de seu controle. 
Seu medo só não era maior que seu amor.