Vestiu a meia-calça e o vestido de lã. Finalizou com o cachecól e o sueter. Fazia muito frio e antes que ficasse resfriada, era melhor se agasalhar.
Pegou a bolsa e as chaves do carro. Saiu pisando fundo.
_Onde você vai?
Antes que pudesse responder, fechou a porta.
Ela não estava para brincadeira. E a possibilidade dele estar, a irritava profundamente.
Era daquele tipo de amor conto-de-fadas, e em poucos anos ele já tinha se transformado em príncipe e sapo por diversas vezes.
Estava certa do que queria e do que não queria. E o que não queria era brincar de casinha.
Sempre que discutiam ela dava o braço a torcer, mas desta vez prometera a si mesma que seria diferente.
As ruas passavam rapidamente à medida que pisava com mais força no acelerador. Deixou os vidros abertos e pôde sentir o vento gelado da madrugada bater em seu rosto pálido.
O celular vibrou feito doido dentro da bolsa e o som alto não permitiu que fosse ouvido.
Sem direção, foi parar em uma praça. Ficou ali até se acalmar, sentada na grama, assistindo o pôr-do-sol e tentando não pensar em nada.
Quando voltou pra casa ele estava dormindo. Viu o porta-retrato com sua foto virado para a parede e gelou.
Andou sem fazer barulho, mas ele levantou da cama e a encarou.
Um ar constrangedor tomou conta do quarto.
Ela pensou em milhares de frases que queria dizer, mas não disse.
Ele pensou em milhares de frases que queria dizer, mas também não disse.
Ficaram ali, em silêncio, sem que uma só palavra fosse dita.
De repente, um sorriso dele a fez suspender a respiração.
_Rindo de mim?
_Rindo pra você! - ele respondeu, como sempre fazia quando queria quebrar a tensão do ar.
Depois de um longo olhar, se abraçaram.
Pegou a bolsa e as chaves do carro. Saiu pisando fundo.
_Onde você vai?
Antes que pudesse responder, fechou a porta.
Ela não estava para brincadeira. E a possibilidade dele estar, a irritava profundamente.
Era daquele tipo de amor conto-de-fadas, e em poucos anos ele já tinha se transformado em príncipe e sapo por diversas vezes.
Estava certa do que queria e do que não queria. E o que não queria era brincar de casinha.
Sempre que discutiam ela dava o braço a torcer, mas desta vez prometera a si mesma que seria diferente.
As ruas passavam rapidamente à medida que pisava com mais força no acelerador. Deixou os vidros abertos e pôde sentir o vento gelado da madrugada bater em seu rosto pálido.
O celular vibrou feito doido dentro da bolsa e o som alto não permitiu que fosse ouvido.
Sem direção, foi parar em uma praça. Ficou ali até se acalmar, sentada na grama, assistindo o pôr-do-sol e tentando não pensar em nada.
Quando voltou pra casa ele estava dormindo. Viu o porta-retrato com sua foto virado para a parede e gelou.
Andou sem fazer barulho, mas ele levantou da cama e a encarou.
Um ar constrangedor tomou conta do quarto.
Ela pensou em milhares de frases que queria dizer, mas não disse.
Ele pensou em milhares de frases que queria dizer, mas também não disse.
Ficaram ali, em silêncio, sem que uma só palavra fosse dita.
De repente, um sorriso dele a fez suspender a respiração.
_Rindo de mim?
_Rindo pra você! - ele respondeu, como sempre fazia quando queria quebrar a tensão do ar.
Depois de um longo olhar, se abraçaram.