Ser (e seja!)


Ser o que se é, sem provas, nem alterações secundárias.
Ser o que se pensa, o que se sonha, o que se sente.

Não querer ser o que convém, o que desperta, o que interessa. Porque o que toca é aquilo que acontece, e não o que se premedita.

Ser o que sou, sem adicionar ou remover, sem esconder, fazer, lamentar ou impor.
Ser livre - estar sozinha, acompanhada por vontade própria.

Estar em paz.

Ser e ao mesmo tempo não ser. Viver em constante construção, sem regras, crendices, caretices.
Conservar, mas sem hipocrisia. Ter pudor, ter valor.

Ser os braços abertos para o abraço que esquenta, o beijo que adormece os lábios, o cheiro doce que conforta, o sorriso que entende, o olhar que diz mais.

Hoje sou, estou, acredito, entrego, grito. Porque entendi que o que foi, mostrou o caminho, e que ele pode ser muito mais longo do que sempre imaginei.